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Situação de violência se agrava no Iraque

Enquanto o norte do Iraque tem se tornado um lugar cada vez mais perigoso para os cristãos, aqueles que decidem fugir para a região curda são agora considerados refugiados dentro do próprio país.
Como refugiados, eles enfrentam altas taxas de desemprego e habitação inadequada, além de dificuldade em encontrar escolaridade (especialmente universidade) para os filhos, assistência médica inadequada e racionamento de alimentos, devido a problemas de registro e discriminação.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon disse ontem (17) que um risco real de violência sectária no Iraque pode ultrapassar as fronteiras no país.
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Nos últimos dias, centenas de famílias cristãs têm fugido de suas casas no Iraque. Pelo menos uma igreja assíria em Mosul foi incendiada na recente onda de violência. Os cristãos se sentem particularmente vulneráveis
"Estou muito preocupado com a rápida deterioração da segurança no Iraque", disse o secretário-geral da ONU em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (17) em Genebra, na Suíça.
Ban Ki-moon pediu aos líderes políticos e religiosos iraquianos que se unam para evitar atos de represália, como os que têm sido denunciados sobre execuções sumárias de centenas de pessoas, sobretudo soldados e recrutas capturados pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e Levante.
O enviado especial das Nações Unidas ao Iraque, Nickolay Mladenov, disse que os ataques dos insurgentes são uma ameaça para o país e um perigo para a região.
A ofensiva do Estado Islâmico do Iraque e Levante começou há uma semana e já levou à tomada de várias cidades no Norte do país. Foram registrados também confrontos a 60 quilômetros no nordeste de Bagdá.

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